domingo, 9 de março de 2014

Senhoras e Senhores, apresento-lhes David Garrett !!!



Após uma semana carnavalesca, com direito a um sábado especial para as mulheres, nada melhor do que mais música de qualidade, cheia de sofisticação e inovação!

Senhorxs, apresento-lhes, David Garrett, violinista da mais alta qualidade, que aos 4 anos já tocava violino! E hoje, após um longo percurso na música clássica, considera-se tão íntimo com o violino que afirmou ser este um prolongamento de seu corpo. E assim, desbrava o mundo da música (seja ela clássica, pop, rock, celta, samba, etc) inovando a cada toque em seu instrumento!



Quando David Garrett queria um título para seu novo álbum, foi direto ao ponto e o chamou de “Music”. O antigo garoto prodígio da música clássica alemã que teve contrato assinado com a “Deutsche Grammophon” quando tinha apenas 13 anos, agora provoca Garrett-mania entre hordas internacionais de fãs com a sua espetacular fusão de rock e pop com sinfônicas e tradições musicais barrocas. Para ele, é tudo música e todas igualmente válidas.

“Eu nunca parei de tocar música clássica” pontua. “Mas quando você se torna realmente íntimo com o violino, pode literalmente fazer tudo. É só uma questão do que você quer fazer com a música”, disse Garrett em uma de suas entrevistas.

Em seus tempos de super-adolescente, parecia como se ele tivesse tudo organizado para uma carreira solo de violinista, pois trabalhou com orquestras principais por todo o mundo sob o comando de maestros como Claudio Abbado e Zubin Mehta, e gravou o que é considerado o maior trabalho de repertório de violino. Mas ele sabia que havia uma vida diferente além da abafada bolha da música clássica, e ele apostou deixar a Europa e partir para a fervilhante e transbordante Nova Iorque. Foi quando ingressou na Juilliard School e recebeu todos os tipos de oportunidades musicais e pessoais.




O novo, aberto para tudo David Garrett tinha nascido. Você poderia escrever um livro sobre todos os sonhos e esquemas musicais dentro da cabeça dele, e as peças as quais criou para o disco “Music” oferecem muitas dicas acerca do escopo de suas ambições. O disco pulsa junto com uma intoxicante mistura de rock e pop clássicos e música clássica, tudo batido junto em um liquidificador que nenhum violinista no mundo ousou conseguir acertar o ponto... Mas Garrett conseguiu, e como!

Não há certamente ausência de energia em sua cacofônica reencarnação de Sabre Dance de Khatchaturian, uma versão repaginada do puro rock que está mais para Sex Pistol do que para Leningrad Philharmonic. No mundo de Garrett, nada é sagrado. Ele cuidadosamente se pluga à essência da genialidade de Ludwig van Beethoven pegando dois movimentos da Nona Sinfonia deste compositor e as submetendo ao total tratamento de Garrett. Ele nos entrega um Scherzo como um galope de ritmo exagerado, supercarregado de percussão pesada, guitarras enlouquecidas e poderosas, enquanto isso a famosa “Ode to Joy” é modificada com um toque Celta no violino para nenhuma European Community Choir botar defeito.



Mas talvez algo mais audacioso Garrett estava retrabalhando em Chopin’s Nocturne. Escolhendo um compositor cujo trabalho é reconhecido na história por ser composto por exemplares perfeitos de peças para piano, e que nunca compôs uma nota sequer para o som do violino, em face disso, um triunfo dificílimo. Um violino nunca será um piano, mas Garrett resolve o problema usando o violino para destilar a melancolia, o espírito introspectivo da peça, enquanto uma dose de percussão eletrônica é adicionada juntamente com o límpido teclado de David Foster.

Depois disso, provavelmente parece a coisa mais simples do mundo converter Double Harpsichord Concerto em C maior de Bach em uma já distinta adição ao repertório de Garrett. Seu foco é incendiar a linha melódica da música, enquanto o piano e as cordas adicionam um toque de simplicidade, mas com total eficiência em capturar e manter as cores por trás de Garrett.

Sua arte está situada no caminho que ele abre na bifurcação entre a música clássica e a popular. Sua versão de Viva la Vida de Coldplay faz uso de um multitracking eletrônico sofisticado, mas também incorpora algo do espírito do Minimalismo próprio dos compositores Philip Glass ou Michael Nyman. Quando ele assume o peso esmagador do hino bombástico We Will Rock You de Queen, ele abre caminho para alguns corajosos floreios clássicos em meio a enorme explosão de ritmos que detonam ao redor dele.

É como se ele estivesse apostando consigo mesmo qual será o próximo desafio. Dando uma volta além de Vivaldi Vs. Vertigo (onde ele, de uma maneira única, integrou as Quatro Estações na melodia da poderosa guitarra de Vertigo de U2), desta vez ele encontrou uma maneira de fundir a celebrada música tema de James Bond com a clássica música de Led Zeplin Whole Lotta Love para dar vida à Whole Lotta Bond. Mas há uma sensibilidade mais pop em trabalho aqui também, evidente no delicado tratamento que ele trás ao hit de Michael Jackson Human Nature, ou na maneira que ele integra solo de violino na urbana, R&B Cry Me A River.

Seu trabalho é comumente descrito como “travesti”, mas seja o que for, ele acredita que “isso representa um desafio ainda maior do que a própria música clássica em si, pois você quer apresentar coisas para o seu público sob uma completa nova luz e ao mesmo tempo uma performance excelente de um violinista.”




Talvez nós devamos simplesmente chama-la de música de David Garrett. Ou ainda melhor, só Música!!!

Alguns links com apresentações extasiantes deste inigualável artista!!!

http://www.youtube.com/watch?v=vLy1xO_aRBQ#aid=P-8SQXHp9HA

http://www.youtube.com/watch?v=bZ_BoOlAXyk#aid=P-conB9UhQ4

http://www.youtube.com/watch?v=HF_K1q6-a2k&list=PL9_bOrfjzrleKnzeRPONmsklJHJpZk5Zj

http://www.youtube.com/watch?v=_ihR2XrQ8UI

http://www.youtube.com/watch?v=Rh60YXJKR-c


Um presentão de carnaval e de dia das mulheres, hein, Bellyssimas queridas?

Deleitem-se!!!!!!

Beijos!!!!